
Você já entrou em um estabelecimento comercial pela primeira vez e teve uma sensação estranhamente familiar? Ou já sentiu a sensação de estar conversando com um amigo a mesma conversa antes, mesmo sabendo que isso não ocorreu de verdade? Certamente se você já se deparou com alguma dessas situações, o que experimentou foi o déjà vu. De 60 a 80% das pessoas admitem ter tido essa sensação pelo menos uma vez na vida, embora acredite que uma boa parte das pessoas não percebeu tal acontecimento por motivos diversos. A percepção se dá pela visão, som, sabor ou mesmo odor de alguma coisa e nos faz pensar que já vimos ou sentimos antes, porém temos a certeza que não.
Há várias teorias sobre esse fenômeno pouco compreendido que é o déjà vu e suas causas. Elas estar relacionadas à reencarnação ou mesmo a pequenas falhas nos nossos processos de memória.
Déjà vu é um termo francês que significa “já visto” e possuí diversas variações, entre elas déjà vecu, já experimentado; déjà senti, já pensado; e déjà visite, já visitado. Esses nomes foram dados pelo cientista francês Emile Boirac.
Existem ligações entre o déjà vu que não são o déjà vu verdadeiro. Os pesquisadores têm suas próprias definições, mas geralmente o déjà vu é descrito como a sensação de se ter visto ou experimentado alguma coisa, que se sabe que não aconteceu.
A utilização errada mais comum do termo parece ser com as experiências precognitivas, aquelas experiências onde alguém tem a sensação de que sabe exatamente o vai acontecer em seguida e a situação acontece. Numa visão distinta cabe ressaltar que, o déjà vu é experimentado durante um evento, não antes dele. As experiências precognitivas (se é que são reais) mostram previsões do futuro, não história passada.
A diferença de tempo de duração entre um déjà vu verdadeiro e o causado por drogas e/ou enfermidades que levam as alucinações são significativas, pois, o verdadeiro déjà vu leva entre 10 a 30 segundos já o causado por drogas e/ou enfermidades podem durar muito mais tempo. A esquizofrenia também pode ser confundida com o dèjà vu.
Olhando o déjà vu através de pesquisas:
Déjà vu associativo: O mais comum entre os de déjà vu experimentado por pessoas normais e saudáveis é de natureza associativa, por exemplo, você vê, ouve, cheira ou experimenta algo que automaticamente é associado com algo que você já viveu anteriormente.
Déjà vu biológico: Há também um alto índice de ocorrência de déjà vu entre pessoas com epilepsia do lobo temporal. Um pouco antes de ter um ataque, elas experimentam uma forte sensação de déjà vu. Alguns pesquisadores afirmam que esse tipo de déjà vu é diferente do déjà vu comum, pois, após o ataque esse tipo de déjà vu deixa a profunda sensação de verdade dos fatos.